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SETE LAGOAS
Rochoso
TIPO:
CLASSE:
CLAN:
GRUPO:
SUB-GRUPO:
TIPO PET.:
EST. CHOQUE:
INTERPERISMO:
PAÍS:
ANO:
DESCRIÇÃO:
CONDRITO
ORDINÁRIO
H-L-LL
H
4
W1 ou mais
BRASIL - MG
1908
Condrito Ordinário Equilibrado H4, levemente intemperizado por oxidação terrestre.
PETROGRAFIA:
O meteorito exibe uma textura condrítica ainda bem evidente com côndrulos variando de tamanho entre 0.1 a 2.0 mm (média de 0.6mm) e com textura interna também bem variada, como barrada, radial e porfirítica. Os côndrulos encontram-se embebidos em uma matriz de granulação fina, consistindo principalmente de material microcristalino, porém com regiões ainda vítreas. Fonte: Gomes & Keil (1980).
GEOQUÍMICA:
De acordo com Gomes & Keil (1977a) o meteorito consiste de Fa19.4, piroxênio com baixo Ca (bronzita) Fs17.1 e fase metálica FeNi (kamacita e taenita) como os constituintes principais. Em menor quantidade estão os plagioclásios Ab82.2 An12.1 Or45.7 e troilita. Como minerais acessórios encontra-se a cromita, whitlockita e um material cinza (em luz refletida), principalmente formando bordas no entorno dos grãos metálicos FeNi. Esse material é interpretado como um óxido de ferro hidratado, consequência do intemperismo terrestre. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFICAÇÃO:
A textura e mineralogia suportam a classificação do grupo químico H para o meteorito Sete Lagoas. A textura condrítica bem desenvolvida, a leve variação composicional ainda encontrada nas olivinas e piroxênios, assim como a presença de algumas regiões vítreas (particularmente dentro dos côndrulos) sugerem o tipo petrográfico 4 de Van Schmus & Wood (1967) para o meteorito. Fonte: Gomes & Keil (1980).
CLASSIFICADORES:
Não informado pelo Meteoritical Bulletin Database. Um estudo detalhado sobre o meteorito Sete Lagoas foi feito por Gomes & Keil (1977a). Fonte: Gomes & Keil (1980).
HISTÓRIA:
O meteorito Sete Lagoas caiu no dia 15 de dezembro de 1908, no estado de Minas Gerais. De acordo com as testemunhas, efeitos sonoros foram ouvidos e quatro pequenos e levemente arredondados fragmentos do meteorito foram recuperados pelos residentes locais. Mais tarde, a Escola de Minas em Ouro Preto relatou possuir 14 fragmentos do Sete Lagoas em sua coleção. Fonte: Gomes & Keil (1980).
Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.
Todas as imagens possuem direitos autorais.
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