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SERRA PELADA

Rochoso

TIPO:

CLASSE:

CLAN:

GRUPO:

SUB-GRUPO:

TIPO PET.:

EST. CHOQUE:

INTERPERISMO:

PAÍS:

ANO:

DESCRIÇÃO:

ACONDRITO

VESTA

HED

EUCRITO

-0

S3

W0

BRASIL - PA

2017

Acondrito (eucrito, brecha monomítica); choque moderado (sem maskelynita), sem intemperismo

PETROGRAFIA:

O exame petrográfico óptico de uma seção delgada mostra uma textura brechada com muitos clastos fixados em uma matriz de grão fino e uma crosta de fusão ~ 50-200 μm de espessura. Alguns clastos contêm textura oftíco e subofítico e são circundados por rochas pulverizadas da mesma fase. Alguns clastos são separados por veios de choque por impacto. O tamanho das agulhas de plagioclásio e do piroxênio variam entre os diferentes clastos e exibe cerca de 700 μm nos clastos de granulação grossa e menos de 70 μm nos clastos de grãos finos. Todos os diferentes clastos são do mesmo grupo de composição. A amostra foi submetida a um extenso equilíbrio térmico com alguns grãos maiores de piroxênio com baixo-Ca mostrando uma exsolução grosseira da augita que tipifica o tipo 5. Os minerais acessórios são sílica, ilmenita, cromita, troilita e Fe metal (Ni baixo). Os grãos minerais mostram os efeitos do choque como extinção ondulatória e mosaicismo, alguns bolsões de derretimento esparsos e veios de derretimento de impacto, mas não mascarados. Fases menores incluem ilmenita, com sílica, sulfeto de ferro e ferro de Fe, Ni. Suscetibilidade magnética (A.M.S Gomes e V.M.T.S. Barthem, IF / UFRJ).

GEOQUÍMICA:

A análise de microssonda eletrônica de uma lâmina polida mostra pelo menos seis litologias com uma composição muito semelhante de piroxênio e plagioclásio. Piroxênio de baixo-Ca: Fs52,5 ± 2,6Wo11,3 1,7, Fe / Mn 31,8 1, n = 37; piroxênios ricos em Ca: Fs31,0 ± 0,5Wo39,4 ± 0,5; plagioclásio An87.6 ± 5.8Ab12.2 ± 3.4, n = 20. (valor médio da EMPA com feixe de 20 μm) SiO2 = 47,5 ± 0,1, TiO2 = 0,45 ± 0,15, Al2O3 = 10,6 ± 0,4, FeO = 23,7 ± 1,8, MnO = 0,91 ± 0,09, MgO = 7,5 ± 1,2, CaO = 8,3 1,1,Na2O=0.5±0.1 (todos em %p/p).

CLASSIFICAÇÃO:

Achondrito (eucrito, brecha monomítica); choque médio (sem maskelinita), sem intemperismo.

CLASSIFICADORES:

M.E. Zucolotto (MN/UFRJ), A.A.Tosi (IGEO/UFRJ), Debora Rios (GPA/UFBA), , C.V.N. Villaça (UFRJ)

HISTÓRIA:

Uma bola de fogo apareceu na região sudeste do estado do Pará, Brasil, em 29 de junho de 2017, por volta das 10:35, hora local (UTC-3). Ele estava viajando em uma direção aparente de NE para SW. Detonações ruidosas foram ouvidas em cidades como Marabá, Eldorado dos Carajás e Paraopebas. As pessoas dessas cidades pensaram que poderia ter sido um acidente de avião. No povoado de Serra Pelada (local de mineração de ouro), alguns estudantes e um vigia, o Sr. Manuel da Silva, da escola Rita Lima de Souza, ouviram uma série de quatro a seis detonações e poucos minutos depois presenciaram uma rocha. caindo em uma estrada perto da escola. Uma trilha de fumaça foi observada e também alguma poeira causada pelo impacto. A rocha foi quebrada pelo impacto, coletada e compartilhada entre a população local logo após a queda. Outra parte de 5,4 kg foi vista cair a alguns metros de um eletricista durante seu trabalho. Esta peça foi vendida a um comprador anônimo. Um geólogo de Serra Pelada, Marcilio Cardoso Rocha, foi contatado e fez uma análise preliminar e enviou uma amostra ao MNRJ para estudo e classificação. (A. L. R. Moutinho, D. Rios, M. Cardoso Rocha, W. Carvalho).

Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.

Todas as imagens possuem direitos autorais.

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