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MINAS GERAIS

Rochoso

TIPO:

CLASSE:

CLAN:

GRUPO:

SUB-GRUPO:

TIPO PET.:

EST. CHOQUE:

INTERPERISMO:

PAÍS:

ANO:

DESCRIÇÃO:

CONDRITO

ORDINÁRIO

H-L-LL

L

6

S1 ou mais

-

BRASIL - MG

1888

Condrito Ordinário Equilibrado L6 com sinais de estágio de choque.

PETROGRAFIA:

O meteorito exibe uma textura com elevada recristalização, sendo apenas alguns poucos côndrulos discerníveis em meio a matriz. Os côndrulos visíveis são redondos e variam em textura interna (porfirítico, poikilitico, etc). O meteorito também possui características textural e mineralógica de que sofreu eventos de choque.

GEOQUÍMICA:

De acordo com Keil et al. (1962a, b), estudando seções polidas do Minas Gerais, o meteorito é composto 87.96% de silicatos, 8.03% FeNi, 3.75% de troilita e 0.26% de cromita. A composição normativa indica 84.9%, 8.5%, 5.3% e 0.9% desses minerais, respectivamente. Ramdohr (1973) descreve calcopirita, mackinawita e ilmenita como minerais acessórios. Olivina Fa25 e piroxênio de baixo-Ca Fs20, com menor quantidade de plagioclásio intersticial, representam a porção silicática do meteorito. Fonte: Gomes & Keil (1980).

CLASSIFICAÇÃO:

A classificação para o grupo químico L foi sugerido primeiramente por Keil (1962b), baseada nas composições de olivina e piroxênio de baixo-Ca. Essa classificação é confirmada através da química total e das razões Feº/Ni (5.28), Fe/SiO2 (0.57) e Feº/Fe (0.32), assim como a concentração de Fe total no meteorito (22.31%) e total de FeNi de 8.47%. A classificação petrográfica tipo 6, de acordo com Van Schmus & Wood (1967), é devido a elevada recristalização da matriz, com grãos de plagioclásio claro e intersticial, textura condrítica muito pouco definida e a homogeneidade composicional das olivinas e piroxênios. Fonte: Gomes & Keil (1980).

CLASSIFICADORES:

Não informado pelo Meteoritical Bulletin Database. De acordo com Gomes & Keil (1980), quem classificou o meteorito Minas Gerais foi Oliveira (1931).

HISTÓRIA:

O meteorito Minas Gerais é conhecido desde 1888. Foi encontrado sem etiqueta entre as peças da coleção do Museu Nacional e acredita-se que foi trazido do estado de Minas Gerais. Fonte: Gomes & Keil (1980).

Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.

Todas as imagens possuem direitos autorais.

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