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VARRE-SAI

Rochoso

TIPO:

CLASSE:

CLAN:

GRUPO:

SUB-GRUPO:

TIPO PET.:

EST. CHOQUE:

INTERPERISMO:

PAÍS:

ANO:

DESCRIÇÃO:

CONDRITO

ORDINÁRIO

H-L-LL

L

5

S4

W0

BRASIL - RJ

2010

Condrito Ordinário Equilibrado L5, Estágio de Choque S4 e Intemperismo W0.

PETROGRAFIA:

Os côndrulos e os fragmentos dos côndrulos são observados em uma matriz recristalizada cortada por veios finos escuros. Mineralogicamente dominada por olivina, piroxênio, plagioclásio, sulfetos e metal FeNi. A olivina mostra extinção ondulatória e mosaicismo. Grãos maiores mostram fraturas e PDFs. Os piroxênios, principalmente o ortopiroxênio, exibem textura semelhante à da olivina. Plagioclásio tipicamente a 50 μm, alguns mostrando extinção ondulatória, enquanto alguns são geminados. Troilita e metal FeNi ocorrem como grãos de formato irregular. Os côndrulos variam em tamanho de 0,3 a 5 mm, com um tamanho médio de ~ 0,8mm. Claramente discerníveis são os côndrulos RP (~ 1,9 mm) e BO (~ 2,2 mm).

GEOQUÍMICA:

Chaves et al. (2011) identificou olivina forsterítica (Fo76Fa24) e ortopiroxênio enstatítico (Wo1En79Fs20). O clinopiroxênio mostra afinidade de composição com a augita (Wo44En48Fs08) e plagioclásio com o oligoclásio (Ab84An11Fs08). Sob luz refletida, a assembleia opaca é composta de troilita, as ligas de FeNi (kamacita, taenita, tetrataenita) e cromita. Usando a luz transmitida, essencialmente a mineralogia é 38% olivina, 31% ortopiroxênio, 18% plagioclásio, 11% de minerais opacos e 2% de clinopiroxênio. O conjunto de acessórios é inteiramente composto por minerais opacos. Fonte: Rangel et al. (2017).

CLASSIFICAÇÃO:

Os resultados de DRX indicam que os parâmetros da rede de condritos são de piroxênio com baixo teor de cálcio (enstatita) e olivina rica em Mg (forsterita). A análise petrográfica também indica a presença de plagioclásio. Esta assembleia composicional prova que Varre-Sai é uma rocha equilibrada, consistente com o grupo petrológico do tipo 5 de Van Schmus e Wood (1967), confirmando assim o trabalho de Chaves et al. (2011) e Zucolotto et al. (2012). Embora Chaves et al. (2011) classificou o meteorito como S5, evidências incluindo extinção ondulatória nas olivinas, fraturas planares, mosaicismo em olivina e veios de choque define o Varre-Sai no estágio de choque S4, de acordo com Stöffler et al. (1991), confirmando a resultados de Zucolotto et al. (2012). Em relação à composição química, as REEs e os principais elementos relacionados às principais fases minerais dos condritos (Fe2O3, NiO, MgO, Al2O3, Ca2O e Na2O) exibem semelhanças muito fortes entre Varre-Sai e outros L condritos. Nos diagramas de Harker, os condritos de Varre-Sai, L e LL formar um único grupo, sugerindo não haver substâncias químicas significativas diferentes. Para obter mais informações sobre o meteorito é só acessar o link a seguir: http://dx.doi.org/10.1080/00206814.2017.1308842 . Fonte: Rangel et al. (2017).

CLASSIFICADORES:

M.E.Zucolotto, M.E.Varela e L.L.Antonello

HISTÓRIA:

Por volta das 21:00 UT (mais ou menos ao meio-dia, horário local) do dia 19 de junho de 2010, uma bola de fogo brilhante foi observada no lado leste do Brasil. Germano, que mora na fronteira do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, ouviu várias explosões e viu dois objetos negros caindo. Uma pedra ~ 600 g caiu cerca de 15m dele. No início do dia seguinte, ele encontrou outro pedaço debaixo de uma bananeira. O local da queda pertence a cidade de Varre-sai. A localização precisa fica a cerca de 17 km de Varre-Sai (estado do Rio de Janeiro) e a 8 km de Guaçui (estado do Espírito Santo). A primeira peça recuperada ficava a cerca de 100 m dentro da fronteira do estado do Rio de Janeiro. Fonte: Rangel et al. (2017).

Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.

Todas as imagens possuem direitos autorais.

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