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Meteorito Metálico Octaedrito Complexo IAB.
PETROGRAFIA:
Uma massa de cerca de 200 kg tem dimensões médias de 54 × 33 × 22 cm. É áspero, alongado e muito intemperizado, exibindo algumas ranhuras devido à corrosão terrestre e sem sinais de crosta de fusão. As seções polidas exibem uma estrutura Widmanstätten média de lamelas de kamacita irregulares 1,1 ± 0,2 mm (máx. 2,4 mm), com o padrão Widmanstätten não muito óbvio. As proporções (comprimento/largura) das lamelas individuais variam de 1 a 8, sendo a maioria 4-6. A corrosão terrestre penetra a uma profundidade de 5 cm. Nódulos de troilita são muito comuns. A estrutura é idêntica a Patos de Minas (octaedrita), portanto as duas massas são consideradas emparelhadas.
GEOQUÍMICA:
(John T. Wasson, UCLA, dados obtidos pelo INAA). Composição massa total: Co = 4,8, Ni = 83 (ambos mg/g); Ga = 67, Cu = 240, As = 15,4, Ir = 1,3 e Au = 1,7 (todos em µg/g).
CLASSIFICAÇÃO:
Meteorito Metálico Octaedrito Complexo IAB muito oxidada.
CLASSIFICADORES:
M. E. Zucolotto e J. T. Wasson
HISTÓRIA:
Um pequeno fragmento de um octaedrito oxidado (18,4g) foi encontrado em 1925 na coleção da Escola de Minas Ouro Preto. Em 1960, foi doado ao Museu Nacional do Rio de Janeiro. O meteorito foi mencionado no catálogo do Museu Britânico e no Manual de meteoritos de ferro de Buchwald (1975), quando foi nomeado Patos de Minas (octaedrito), ou Patos II, para diferenciá-lo de Córrego do Areado ou Patos de Minas (hexaedrito). Em 2002, Paulo Garcia encontrou uma massa de cerca de 200 kg ao arar a terra com um trator.
Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.
Todas as imagens possuem direitos autorais.
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