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Condrito Ordinário Equilibrado H5.
PETROGRAFIA:
Na amostra de mão, o meteorito foi coletado logo após sua queda e a superfície possui uma fina crosta de fusão que reteve a maior parte de sua coloração preta. Regmaglitos típicos são claramente evidentes, mas nenhum registro de orientação, que descreve sua entrada, é observável. Em sua superfície de corte, a abundância de metal é aparente, além de um faturamento considerável. Alguns poucos côndrulos também podem ser observados. Sua cor da matriz é essencialmente cinza com algumas manchas de oxidação. Em seção delgada, o Iguaraçu exibe orifícios variados e côndrulos parciais que parecem estar bem integrados à matriz. Os tipos de côndrulos incluem olivina e piroxênio porfirítico, agregados granulares de olivina subédrica a anédrica e dois pequenos côndrulos de olivina barrada. O piroxênio ocorre nas formas ortorrômbica e monoclínica. Fragmentos líticos dominam a seção e o meteorito parece bastante fraturado. Fonte: Brooks et al. (1990).
GEOQUÍMICA:
Mineralogicamente, as fases mais proeminentes presentes na seção delgada são olivina e piroxênio. Análises por microssonda eletrônica de 11 olivinas e 10 piroxênios deram valores de Fa18.7 (PMD = 2.26) e Fs16.7 (PMD = 6.23). Esses valores novamente indicam um condrito do grupo H (Dodd 1981). Alguns grãos de plagioclásio e maskelinita também foram observados. Grãos metálicos são bastante comuns, com taenita e kamacita sendo identificadas. Fonte: Brooks et al. (1990).
CLASSIFICAÇÃO:
Os dados de abundância química totalizam 100,75% para todos os constituintes, incluindo 26,7% (Fe) e 0,57 µg/g (Ir). Baseado no crítico de Dodd (1981), o conteúdo de Fe indica um condrito do grupo H. As proporções de átomos, de acordo com Wasson (1974), também indicam um condrito do grupo H. Mineralogicamente, tanto a composição de olivina quanto de piroxênio são as esperadas para um condrito do grupo H. Com base nos critérios de Van Schmus & Wood (1967), a petrografia do Iguaraçu representa que um condrito H5 é evidenciado pela razão de côndrulos inteiros a parciais e pela quantidade de fragmentos líticos, apesar do equilíbrio parcial indicado pelos dados de silicato. Para obter mais informações, o link para acessar a fonte é http://adsabs.harvard.edu/full/1990Metic..25..231B. Fonte: Brooks et al. (1990).
CLASSIFICADORES:
Costa et al. (1988), Sipeira (1989) e Brooks et al. (1990).
HISTÓRIA:
Um meteorito pesando 1,2 kg foi visto cair na propriedade do Sr. Sebastião Eufrásio Barbosa próximo a Iguaraçu, no estado do Paraná em outubro de 1977. A data precisa não se pode determinar, porque a princípio não foi considerada a natureza meteorítica do evento. A massa de aproximadamente 1kg teria ficado sob os cuidados da Universidade de Maringá, contudo aparentemente ninguém parece saber em que departamento teria ficado o meteorito. Uma amostra de 82 g se encontra depositada na Universidade Massey, 15,7g no British Museum e 15,4g no American Museum de Nova York. Fonte: Brooks et al. (1990).
Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.
Todas as imagens possuem direitos autorais.
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