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Condrito Ordinário Equilibrado H5, estágio de choque S4, intemperismo W2.
PETROGRAFIA:
Seções polidas finas analisadas em microscópio ótico e eletrônico mostram uma textura condrítica. Uma variedade de tipos texturais de côndrulos e fragmentos de côndrulos foram observados, incorporados em uma matriz fina a microcristalina. Os grãos de plagioclásio não excedem 50 μm de tamanho. Os grãos de metal incluem kamacita, taenita zoneada e plessita, sem zoneamento. A cromita monocristalina está presente. A presença de conjuntos de fraturas planares em olivina e extinção ondulatória e mosaicismo de olivina, sem mascaramento, indica um estágio de choque S4. Moderadamente intemperizado, com toda a amostra percolada por veios de óxido férrico hidratadas; o metal FeNi é parcialmente transformado em óxidos, indicativos de grau de intemperismo W2.
GEOQUÍMICA:
Olivina Fa19.3±0.6 (n=29), piroxênio Fs 17.3±0.9 Wo1.14±0.15 (n=9).
CLASSIFICAÇÃO:
Condrito Ordinário (H5), estágio de choque S4, intemperismo (W2).
CLASSIFICADORES:
M.E. Zucolotto, C.V. Villaça e A.A. Tosi
HISTÓRIA:
Depois que uma grande bola de fogo foi vista em 1997, várias massas de meteoritos foram encontradas perto de Santa Vitória do Palmar (RS, Brasil). Esta massa foi encontrada na área de areia do pântano perto da praia, após a luz e o trovão terem sido observados pelo descobridor, que relatou os fenômenos como OVNIs. Apesar do grande entusiasmo do descobridor, ele provavelmente testemunhou um ignis fatuus, ou fogo-fátuo na tradução do latim, que é uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos e etc, devido aos depósitos de minério, sem relação com o meteorito.
Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.
Todas as imagens possuem direitos autorais.
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