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Textura condrítica e composição mineral de um condrito ordinário equilibrado do tipo químico e petrográfico H5. Estágio de choque S3 e intemperismo W0.
PETROGRAFIA:
Estágio de choque moderado (S3), textura condrítica e composição mineral de um condrito ordinário equilibrado do tipo petrográfico 5. A olivina porfirítica e os côndrulos radiais de piroxênio são dominantes.
GEOQUÍMICA:
As análises por microssonda eletrônica mostram uma composição equilibrada de olivina e piroxênio. Olivina (Fa18.3 ± 0.5; n = 53), piroxênio com baixo teor de Ca (Fs 15.7 ± 0.7; n = 37). A média de Cr2O3 da olivina é de 0,048% em peso para as áreas de matriz e de clastos.
CLASSIFICAÇÃO:
Classificação do grupo H com base em: diâmetro médio aparente do chumbo (~ 0,3 mm), teor de Fe metálico, Ni + FeS (9,9 vol%), teor de Co de Kamacita (0 - 0,3% em peso). Classificação petrológica tipo 5 baseada em textura condrítica e plagioclásio <50 μm. Choque S3 com base na extinção ondulatória, fraturas irregulares de olivina. A maioria dos fragmentos não mostra ser brecha, mas alguns têm clastos cinzentos ligeiramente mais escuros com limites indiscerníveis sob o microscópio. Embora ambas as áreas mostrem composição idêntica, as áreas mais escuras mostram côndrulos aparentemente bem definidos. Imagens de catodoluminescência também são muito semelhantes nas duas áreas. Algumas áreas isoladas e pequenas inclusões escuras foram observadas.
CLASSIFICADORES:
M.E. Zucolotto (MN/UFRJ) e A. Tosi, (LABSONDA/IGEO/UFRJ)
HISTÓRIA:
Uma bola de fogo brilhante apareceu sobre Aiquile, distrito de Cochabamba, na Bolívia, em 20 de novembro de 2016, 17:57, hora local (UTC-4). As pedras caíram em um campo espalhado de pelo menos 12 × 2 km (direção nordeste) nas seguintes comunidades de Aiquile: Tablamayu, Panamá, Chawar Mayu, Chaqo K'asa, Barbechos e Cruz Loma. A principal fragmentação do bólido ocorreu sobre a comunidade de Tablamayu, 12 km ao norte de Aiquile. Na comunidade de Cruz Loma, C. Veizaga testemunhou a queda da maior pedra (36,3 kg) a cerca de 500 m dele. Ele recuperou a pedra e no dia seguinte o governo local de Aiquile (Luiz L. Arnez, Marco Cardona, Franz Navia, Guilherme Rodriguez, Jesus Yave) levou a pedra ao museu da cidade. Na comunidade do Panamá, Roberto Soto testemunhou a queda e recuperou dois outros fragmentos (565 g, 2,2 kg). SERGEOMIN (Miguel A. Muriel, G. Villca, A. Perez), UMSA (Gonzalo Pereira), colaboradores brasileiros (André R. Moutinho, José M. Monzon) e S. Medina encontraram fragmentos adicionais na comunidade do Panamá. A. Moutinho encontrou um fragmento de 98 g que foi usado para classificação.
Todas as informações que não possuírem fonte especifica, foram extraídas do Meteoritical Bulletin Database.
Todas as imagens possuem direitos autorais.
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